Diário de Viagem de Uma Alma Gorda
Domingo viajei para Recife (para dar uma palestra) e como boa Alma Gorda (exorcizada, que fique claro), são esses os comentários: a Gol oferece uns biscoitinhos salgados bem fraquinhos, um copo de refrigerante (ainda bem que tinha Zero) e um bolinho de chocolate também industrializado. Argh!! Chegando a quase três horas de viagem, ou você leva um lanchinho por sua conta ou encara as calorias do tal lanchinho que, na minha opinião, não compensam nem um pouco.Café da manhã de hotel e coffee-breaks já oferecem opções lights. O problema está em optarmos por eles, se é que me entendem.Pra encerrrar...o tal Bolo de Rolo (típico do local) é qualquer coisa de deliciosa, doce e calórica. Como eu sei? Ouvi dizer - rsrsrsrs.
Como sei que você deve estar curioso se sou gorda ou magra, lá vai: já fui muito magra, tipo modelo-manequim (44 quilos distribuídos em 1,63 de altura). Depois passei a engordar (segundo as mulheres) e a me desenvolver (segundo os homens), até ficar gostosa (para os homens) e gorda (para as mulheres). Considerando minhas preferências sexuais, acreditei na opinião deles e acho que me empolguei, então fiquei gostosa demais, se é que vocês me entendem - 64 quilos distribuídos nos mesmos 1,63metros.Hoje, 14 quilos mais magra do que no período de gostosura em excesso, estou quase feliz com meu peso. Claro que se emagrecesse 2 ou 3 quilos, estaria infinitamente mais feliz, mas a vida em geral é assim: estamos a uns dois quilos da felicidade plena - no mínimo. Pois aqui vai um pouco do meu know-how sobre esse , digamos, intrigante mundo da eterna busca do peso ideal que nos faz fazer dietas, tomar remédios, engordar, emagrecer, sentir fome, culpa, desespero, alegria, tentar e errar, acertar,etcétera e tal, até concluir que o único jeito é emagrecer a alma.
Um comentário:
Vi que você escreveu um livro, vou procurar para comprar.
Adorei!
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